É um dos jeitos que o organismo encontra para liberar o excesso de gases que você manda para o estômago. Isso abrange desde o ar que a gente engole quando come até o gás carbônico dos refrigerantes. Quando arrotamos, o ar sobe do estômago e faz vibrar a válvula que fica entre o esôfago e a boca. Depois, o barulho é amplificado pela garganta, como se ela fosse a caixa acústica de um violão. O ARROTO pode não ser lá muito conveniente, mas é importante, principalmente para os bebês. Com um sistema digestivo ainda pouco experiente, eles precisam de uma mãozinha para ARROTAR. As mães são orientadas a fazer massagens na barriga deles para estimular a saída do ar - senão, o gás acumulado pode causar cólica e vômitos. Apesar de ser plenamente natural, o ARROTO pode ser um sintoma de algumas doenças, como a hérnia de hiato, um desequilíbrio que diminui o controle da musculatura na entrada do estômago, facilitando demais os ARROTOS. Outros problemas são a síndrome do cólon irritado e a úlcera na saída do estômago, quando o órgão tem dificuldade de esvaziar e o doente fica sempre com a sensação de que está com a barriga lotada. "Nesses casos, a pessoa engole ar constantemente para ter o alívio do ARROTO, só que parte do ar acaba ficando no estômago, o que só piora a sensação de barriga cheia", afirma o gastroenterologista Arnaldo Ganc, do hospital Albert Einstein, em São Paulo. O ARROTO costuma acontecer com mais freqüência com pessoas que comem rápido, já que isso as faz engolir mais ar. Mascar chiclete, beber com dois canudos e fumar também ajudam a orquestra dos gases. De alguma forma, essa nossa maneira de devolver gases para o meio ambiente está relacionada com uma outra liberação - geralmente, um pouco mais malcheirosa. Afinal, o ar que não escapa pelos ARROTOS segue para o intestino, onde, somado aos gases liberados durante a digestão, transforma-se em pum.
E ISSO NÃO É BOM PARA NIMGUÉM, PASMEM SENHORES!
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