O ex-velocista Ben Johnson afirmou ter sido sabotado pelo empresário de Carl Lewis, Andre Jackson, e que por este motivo foi pego no exame antidoping nos Jogos Olímpicos de Seul-1988. Segundo o canadense, todos os velocistas se drogavam, mas apenas ele foi pego.
A história foi contada em uma biografia lançada recentemente nos Estados Unidos. No livro, Ben Johnson não nega o uso de substâncias ilícitas, mas se defende afirmando que a prática era comum entre os atletas de ponta. A estratégia na época era interromper o uso antes dos exames antidoping e foi estimulada por seu treinador Charles Francis. Dessa forma, Ben Johnson cravou 9s79 na final dos 100m rasos, mas perdeu a medalha de ouro após ser revelado o doping do atleta.
Em entrevista exibida no Esporte Espetacular neste domingo, o canadense diz que estava na companhia de Jackson na sala do exame e que o empresário de Carl Lewis lhe ofereceu algumas cervejas para ajudar a urinar. Enquanto dava cervejas ao atleta, Jackson colocava na garrafa comprimidos com estanozolol, uma substância proibida que aumenta a força e potência dos músculos.
“Eu achei que não era nada. Tomei umas quatro ou cinco garrafas em um período de cerca de sete horas”, afirmou Johnson ao programa. Este período de tempo é suficiente para que a substância seja detectada na urina.
Carl Lewis, segundo colocado na prova, foi o maior beneficiado no escândalo, pois herdou a medalha de ouro do adversário canadense. O atleta norte-americano não quis comentar o caso, bem como seu empresário, que hoje trabalha na África.
Ben Johnson diz que contou sua versão dos fatos aos dirigentes esportivos de seu país, mas eles se recusaram a acreditar em um atleta que confessava o doping.
fonte: http://www.uol.com.br/
OS PRINCIPAIS BLOGS DA BARRA DIVULGARAM A VIAGEM DO OUVIDOR GERAL ROBERTO SANTOS, POR ESTE QUE E DO GRUPO NAO O FEZ????
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