A Controladoria-Geral da União (CGU) anunciou ontem que 164 entidades sem fins lucrativos estão impedidas de firmar novos convênios com o governo federal. A decisão foi tomada quatro meses depois de a presidente Dilma Rousseff determinar um pente-fino nos contratos do Executivo com organizações não governamentais (ONGs). O decreto presidencial, assinado por Dilma em outubro, foi motivado por irregularidades detectadas em uma série de parcerias firmadas entre ministérios e ONGs para a execução de projetos bancados com recursos federais.
Quatro entidades de Sergipe incluídas na lista são consideradas fantasmas por investigação da Polícia Federal (PF). Elas receberam R$ 11,5 milhões do Ministério do Trabalho. Outras duas ONGs são suspeitas de favorecimento pela pasta, o que resultou num processo na Justiça Federal do DF. O Correio mostrou também a atuação suspeita do Instituto Brasileiro de Hospedagem (IBH), contratado pelo Ministério do Turismo para o Bem Receber Copa, programa de qualificação profissional para a Copa do Mundo de 2014. A entidade recebeu R$ 4,2 milhões de um convênio de R$ 16,8 milhões.
Na berlindaAs 164 organizações colocadas sob suspeita foram incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), disponível pelo www.portaldatransparencia.gov.br. As entidades listadas ficarão sujeitas a ressarcir os cofres públicos após “a quantificação dos prejuízos a que deram causa”, por meio do uso indevido de verbas federais.
As denunciadasA situação irregular de boa parte das entidades impedidas de firmar novos convênios foi revelada pelo Correio ao longo do ano passado:
FenamotoRepasses: R$ 1,5 milhão (Ministério do Trabalho)
Desvio: A entidade fraudou a capacitação de motoboys no DF. Pessoas sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria foram incluídas na lista de capacitadas.
Capacitar, Unicapes e ANPRepasses: R$ 11,5 milhões (Ministério do Trabalho)
Desvio: Investigação da Polícia Federal considerou fantasmas as quatro entidades de Sergipe. O dinheiro depositado nas contas dos convênios foi desviado.
IPDE e IquaviRepasses: R$ 12,8 milhões (Ministério do Trabalho)
Desvio: As entidades são rés na Justiça Federal do DF por suposto favorecimento do ministério na seleção das ONGs.
Fonte: Correio Braziliense
Quatro entidades de Sergipe incluídas na lista são consideradas fantasmas por investigação da Polícia Federal (PF). Elas receberam R$ 11,5 milhões do Ministério do Trabalho. Outras duas ONGs são suspeitas de favorecimento pela pasta, o que resultou num processo na Justiça Federal do DF. O Correio mostrou também a atuação suspeita do Instituto Brasileiro de Hospedagem (IBH), contratado pelo Ministério do Turismo para o Bem Receber Copa, programa de qualificação profissional para a Copa do Mundo de 2014. A entidade recebeu R$ 4,2 milhões de um convênio de R$ 16,8 milhões.
Na berlindaAs 164 organizações colocadas sob suspeita foram incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), disponível pelo www.portaldatransparencia.gov.br. As entidades listadas ficarão sujeitas a ressarcir os cofres públicos após “a quantificação dos prejuízos a que deram causa”, por meio do uso indevido de verbas federais.
As denunciadasA situação irregular de boa parte das entidades impedidas de firmar novos convênios foi revelada pelo Correio ao longo do ano passado:
FenamotoRepasses: R$ 1,5 milhão (Ministério do Trabalho)
Desvio: A entidade fraudou a capacitação de motoboys no DF. Pessoas sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria foram incluídas na lista de capacitadas.
Capacitar, Unicapes e ANPRepasses: R$ 11,5 milhões (Ministério do Trabalho)
Desvio: Investigação da Polícia Federal considerou fantasmas as quatro entidades de Sergipe. O dinheiro depositado nas contas dos convênios foi desviado.
IPDE e IquaviRepasses: R$ 12,8 milhões (Ministério do Trabalho)
Desvio: As entidades são rés na Justiça Federal do DF por suposto favorecimento do ministério na seleção das ONGs.
Fonte: Correio Braziliense
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