Em greve há 22 dias, os funcionários dos Correios reunidos em
assembleia na manhã desta quarta-feira, dia 5, decidiram pela
continuidade da movimento grevista.A Direção Nacional dos Correios e a Federação Nacional dos
Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect)
chegaram a um acordo na última terça-feira, dia 4, durante reunião de
conciliação realizada no Tribunal Superior do Trabalho (TST) em
Brasília. A nova proposta garantiria um aumento real dos salários em R$
80 que passaria a valer já neste mês, além de reajuste linear dos
salários e benefícios de 6,87% retroativo a 1º de agosto, mas que não
foi aceita pela classe.
De acordo com a diretora do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios
(Sintect/SE), Angela Santa Rita, a proposta apresentada pela Direção dos
Correios não foi bem aceita pela categoria, que decidiram manter a
paralisação por tempo indeterminado. Além do acordo, a categoria
reivindica melhorias para os funcionários. “Queríamos a reposição das
perdas salariais, que a empresa devolva o dinheiro que foi descontado dos
funcionários pelos dias de paralisação. R$ 400 reais no aumento linear e
a contratação dos aprovados no último concurso público. Só em Sergipe
necessitamos da contratação de 100 carteiros para manter o serviço com
qualidade e não vamos admitir que a empresa contrate mão de obra
terceirizada, sendo que poderiam chamar os concursados.”, diz Angela ao
acrescentar que a contratação de terceirizados já indica uma possível
privatização da Empresa.
Até o momento, além de Sergipe, os estados da Paraíba e Rio Grande do
Sul também rejeitaram a proposta e mantiveram a greve. Os carteiros
voltam a ser reunir novamente em assembleia na manhã da próxima
quinta-feira, dia 6, a partir das 7h nos Correios, localizados na Rua do
Acre, bairro Siqueira Campos.
Por Aisla Vasconcelos
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